Na sucinta opinião da senhora, seria um novo imposto geral sobre a despesa, no pressuposto de que os levantamentos bancários, seriam aplicados no consumo, que teria a vantagem de excluir a poupança, uma vez que o imposto não incidiria sobre os depósitos bncários não movimentados.
A senhora já atingiu a idade de "inconseguimento" que lhe permite dizer em voz alta tudo o que lhe vem à cabeça, mesmo pensando poco e mal.
Alguma notas sobre a criação de um imposto do género.
Em primeiro lugar, com exceção dos IEC's, impostos especiais sobre viaturas, álcool, tabaco e combustíveis, a legislação comunitária proíbe qualquer outro imposto geral ou específico sobre o consumo, para além do IVA, que, relembremos, atinge já a extraordinária taxa de 23%.
Em primeiro lugar, com exceção dos IEC's, impostos especiais sobre viaturas, álcool, tabaco e combustíveis, a legislação comunitária proíbe qualquer outro imposto geral ou específico sobre o consumo, para além do IVA, que, relembremos, atinge já a extraordinária taxa de 23%.
Em segundo lugar, seria um imposto, regressivo e muito penalizador para os mais pobres, uma vez que, coitados, nada poupam e tudo gastam. Ao contrário dos ricos que, tais esponjas, depois de empanturradas, nada mais absorvem.
E seria ainda mais regressivo que o próprio IVA, porque não teria isenções, nem taxas reduzidas. Os gastos com saúde, por exemplo, passariam a ser tributados, através da mobilização dos depósitos.
Em terceiro lugar porque o novo imposto seria um anacronismo à nascença, pela múltiplas tributações originadas. Vinte euros transferidos de pai para filho seriam tributados duas vezes.
Em quarto lugar porque provocaria mais uma escalada na política estatal totalitária, de controle de bens e pessoas, passando o estado a conhecer e controlar todos os movimentos bancários, de todos os cidadão, e qual a intenção dos cidadãos quando levantam dinheiro dos bancos. Ainda não chega a fatura da sorte e todos os controles e declaraçôes já existentes?
Descansemos. A proposta desta senhora não tem qualquer viabilidade técnica, nem tal imposto existe em nenhuma parte do mundo.
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